terça-feira, março 18, 2008

A Equação Dante

661 Páginas... confesso que lá para as tantas estava a ficar um pouco saturada, mas a curiosidade mantinha-me sempre agarrada ao livro.

Precisamente a "meio do caminho", a história muda radicalmente, e eu fiquei um pouco (ok, muito) de pé atrás... Mas fui lendo, e lá para as tantas já "engolia" as palavras rapidamente para ver como é que aquilo ía acabar!

Pelo meio, tem umas pérolas de bom humor, que "caem" muito bem, das quais transcrevo aqui a minha preferida:

(o contexto é um sujeito - Nate - que está em fuga, e foi incubido da tarefa de ir a casa de Jill, buscar o seu passaporte, roupa e um cartão de crédito. Os 2 primeiros já os tinha, e estava a procurar o 3º quando esta cena acontece)

"Com a mão esquerda rodou silenciosamente a maçaneta. Fechada à chave. Deu então um passo atrás e desferiu um pontapé furioso mesmo ao lado do puxador.

Deparou-se com a porta aberta e consigo a olhar para o rapaz de madeixas platinadas e brinco à maricas na orelha. O rapaz olhou para ele e caiu instantaneamente ao chão, desmaiado.

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Poderia ter sido uma tremenda estupidez, merecedora de uma menção especial num daqueles livros sobre "formas estúpidas de morrer", mas quando Nate viu o agente federal na entrada (fato preto, olhos espectrais, arma e afins), a sua reação imediata foi a de se fingir de morto.

Curioso, porque a reacção foi tão espontânea, tão natural, e ele não se lembrava de ter lido nada sobre se os gregos, seus antepassados, utilizavam aquela técnica em tempo de guerra. Tinha lido sobre Cavalos de Tróia, sim, talvez até sobre Ulisses e as ovelhas. Mas sobre fazer-se de morto, népias.

Mas ali estava, deitado no chão de olhos fechados e o coração a mil à hora. Então pensou: e agora? Tinha-se esquecido dessa parte ao cair ao chão.

Mas nem todas as zonas do seu corpo se tinham esquecido. A sua mão direita, que estava praticamente coberta pelo tronco, segurava um cartão de crédito e mais qualquer coisa. As pontas dos seus dedos tocavam nalguma coisa dura, estreita e de plástico. Percorreu o objecto um pouco mais para cima e sentiu metal.

Tesoura. Tinha tirado um cartão de crédito e uma tesoura da gaveta. O que significava que podia subornar ou apunhalar o adversário. Ou fazer uma loucura e cortar o cartão de crédito de Jill. Isso iria confundi-los."

Amei :)

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá é a jasmine do fórum do Misterio Juvenil!
Desculpa esta invasão ao teu blog, mas descobri-o enquanto lia as 1ªs páginas do Fórum, espero que não te importes. :$
Está muito giro o blog e a tua filha é um amor :)!
Gostei imenso deste excerto e podes apostar que provavelmente vai ser o próximo livro que vou comprar :$ xD

Olha não sei se gostas de romaces mas se gostares a autora Nora Roberts tem uns espectaculares!

Bem beijinhos e desculpa.me outra vez a invasão !!!

anaaaatchim! disse...

jasmine, estás à vontade para invadires o blog :) obrigada, e beijufas! (minhas e da Mafalda)