domingo, agosto 30, 2009

Ouro Inca - Clive Cussler

Este foi o primeiro livro que li de Cussler, com a famosa dulpa Dirk Pitt / Al Giordino.

Incialmente não considerei uma leitura fácil, acho que por culpa da tradução. O certo é que eu estava habituada a uma escrita simples e directa, deste autor, e o início desta aventura - de 567 páginas (!!!) - está recheado de floreados, descrições e metáforas que fez com que me custasse um pouco mais a entrar na "velocidade cruzeiro". Não sei se depois me habituei à escrita, ou se o estilo se simplificou posteriormente, mas o que é certo é que correu tudo sobre rodas ;)

Outra coisa que me incomodou ligeiramente em termos de escrita, foi o uso abusivo do gerúndio, que não consegui compreender muito bem, já que a Temas da Actualidade é uma editora - ao que me parece pequena, é certo - mas portuguesa.

Estas considerações à parte, Cussler não desilude, embalando-nos numa aventura fantástica, que retrata originalmente e há vários séculos, os castelhanos como destruidores de culturas avancadíssimas, devido à pura ganância, e presentemente essa mesma ganância está patente em negociantes de arte sem escrúpulos, que destroem tudo o que lhes aparece pela frente, para atingirem os seus objectivos... ou melhor... tudo menos o fantástico Pitt claro =)

Pelo meio, assistimos ainda à descoberta de um navio secular em plena selva amazónica, um local impensável e insólito, não fosse um tsunami ter sido o responsável por esse facto. E finalmente descobrimos um enorme tesouro Inca, revelador do génio e do conhecimento do povo que o escondeu originalmente.

A história está recheada de demonstrações da conhecida bravura (e sorte) de Pitt, e comparativamente aos livros mais recentemente editados pela Saída de Emergência, com outros heróis centrais, mas com a mesma agência governamental em pano de fundo, encontramos também outros personagens comuns, como o Director da Numa, James Sandecker, O Director de Operações Rudi Gunn, o Informático Hiram Yaeger e ainda o excêntrico "gourmet" St. Julien Perlmutter.

A nota final é, como sempre, positiva. Uma leitura que não posso deixar de aconselhar a todos os que gostam de um livro com muita acção!!

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