sexta-feira, abril 27, 2018

Feriado

No feriado do 25 de Abril senti uma necessidade urgente de apanhar um pouco de ar, absorver um pouco da energia do sol...

Peguei numa das nossas cadeiras de campanha (daquelas coisas que duram a vida inteira, e que temos religiosamente guardadas na garagem), meti as minhas tralhinhas num saco, e fui lá para o jardim do condomínio....

O barulho dos carros, e dos sons das brincadeiras de algumas crianças abafei com uma playlist Spotify de sons da natureza, enquanto sentia a relva por debaixo dos pés.

Iniciei a leitura da saga Harry Hole de Jo Nesbo, cujos livros já aguardavam há algum tempo que me decidisse a pegar neles, e o certo é que após duas horinhas, senti-me absolutamente renovada.

Liberdade também é paz interior ❤️




Stranger Things

Há vida para alem do trabalho, da família, do ballet, dos livros. Se há algo que adoro fazer nos tempos livres é ver séries.

Há series de que já sou fã há alguns anos, mas que pouco de novo trazem, e que continuo a ver ...porque sim. Porque nos apegamos às personagens, às suas histórias.

No entanto fico empolgada quando descobro algumas das novas séries, que apesar de tanta coisa que já vi, ainda conseguem cativar e / ou surpreender - o que é obviamente cada vez mais difícil de encontrar, tanto mais “madura” vou ficando, e mais informação se vai armazenando neste fantástico disco rígido que é o nosso cérebro.

De momento estou absolutamente hipnotizada pela Stranger Things - apesar de ainda só ir no 2º episódio da 1ª temporada... a envolvência dos anos 80, da familiaridade com o elenco jovens - tipo Goonies (a comparação é impossível de evitar), os fabulosos actores (Wynona Rider que há anos não via!), o enredo que nos envolve, a banda sonora que adoro... enfim. H-i-p-n-o-t-i-z-a-d-a.




domingo, abril 22, 2018

Leituras soltas

...por vezes encontro-me nas minhas leituras, perante frases que me tocam e me deixam a pensar...

Esta é de o “Conclave” de Robert Harris, que tenho de momento em mãos.



quarta-feira, abril 11, 2018

A Mulher do Camarote 10 (leitura)



Acabada a leitura de “A Mulher do Camarote 10”, é altura de um minúsculo balanço.

Apesar de ter começado esta leitura num ritmo lento, por não haver nada na história que me prendesse verdadeiramente, a verdade é que a partir da página 145, o ritmo mudou, e não voltei - literalmente - a pousar o livro.

O balanço passou de um livro médio, para um livro bom, dentro do estilo.

O que mais me irritou? A capa do livro. Acredito que na ausência de um briefing em condições, deveria ser obrigatório para o criativo ler - pelo menos na diagonal - a obra que se propões espelhar na capa de uma publicação.

A verdade é que o cruzeiro onde se passa a narrativa, é um pequeno cruzeiro de luxo, com apenas 10 camarotes para convidados. Muito diferente do que vemos na capa do livro, que na verdade cria expectativas que não se verificam, e que me fez *mesmo* sentir enganada.

Nota 4 para Ruth Ware, pela sua história.

Nota 1 para António Pinto e para a Oficina do Livro, por uma capa que retratou o óbvio apenas a partir de um titulo, quando a narrativa não vai de encontro ao ilustrado. *BUUUU*

domingo, abril 08, 2018

Algo que me completa

Ter aula de ballet ao domingo de manhã, é para mim, absolutamente transcendente.

Adoro ter aulas de ballet, a qualquer dia, a qualquer hora, mas quando tenho - muuuuuito esporadicamente - aula ao domingo de manhã, é algo que me faz sentir absolutamente plena.

Bom domingo!!

segunda-feira, abril 02, 2018

O tempo voa...

e 2017 passou, sem que uma entrada sequer eu fizesse aqui no blog. Como é possível?

A verdade é que o tempo voa sim, e o pouco que temos livre vamos repartindo como podemos, por tudo o que gostamos de fazer!

2017 foi um ano em que li bastante.

Se calhar estive tempo a mais nas redes sociais, o que me deixou francamente... enjoada, razão pela qual preciso de me afastar das ditas cujas. Estou a precisar de uma desintoxicação, pelo que resolvi vir aqui, um canto mais pessoal (mais egoísta?), limpar as teias de aranha que se acumularam.

A pipoca cresceu, e já não é bem uma pipoca. É agora uma pré-adolescente, já no 2º ciclo, cheia de estilo, inteligente, e o que muito me orgulha, imensamente bondosa. Diz que vai ser Educadora de Infância e fotógrafa. Deixou o ballet - o que muito triste me deixou - e ingressou no Street Dance. É uma dança mais expansiva, que terá efectivamente mais a ver com ela... mas ficou aqui um grãozinho de pena no coração da mãe *suspiro*. Juntos vamos finalmente vendo alguns filmes e séries "mais crescidos", são momentos verdadeiramente deliciosos!

Continuo nas minhas aulas de ballet, apesar de ter mudado para uma escola bem mais perto de casa - por um lado o stress de andar numa escola longe de casa diminuiu... poupo no tempo, na gasolina, e até na mensalidade das aulas, o que me permite frequentar uma 2ª aula por semana... por outro lado custou-me deixar para trás as minhas amigas bailarinas, principalmente a S. e a J. De quando em vez vou à escola antiga fazer uma aula avulso, para matar saudades, mas não é a mesma coisa. Para se ganhar numas coisas perde-se sempre noutras.